João Guilherme Ripper, compositor

João guilherme ripper
composer


"Musically speaking, the excellence of João Guilherme Ripper's music is astonishing. It accompanies the text interpreted by the characters with a modern and perfectly balanced soundscape, effectively giving wings to their emotions through arias and duets seamlessly woven into the plot (...)."

Fernando Sans Rivière – 22/5/2023 - Ópera Actual Magazine (Espanha)


artist's website

download files

schedule at operabase

BIO

Composer, professor, and cultural manager, João Guilherme Ripper graduated and obtained a Master’s degree from the Federal University of Rio de Janeiro. He earned his Doctorate at The Catholic University of America in Washington, D.C., and specialized in "Économie et Financement de la Culture" at Université Paris-Dauphine, France, as well as orchestral conducting with Maestro Guillermo Scarabino in Argentina. Since 1988, Ripper has been a professor at the  Rio de Janeiro, where he served as Director from 1999 to 2003. He was the Director of the Sala Cecilia Meireles (concert hall) in Rio de Janeiro from 2004-2015 and 2019-2023 and President of the Theatro Municipal Foundation of Rio de Janeiro from 2015 to 2017. He is a member of the Brazilian Academy of Music, founded by Villa-Lobos in 1945.

He frequently collaborates with orchestras, theaters, and festivals in Brazil and abroad, serving as composer-in-residence and conducting his own works. His recent compositions include Jogos Sinfônicos, commissioned by the Minas Gerais Philharmonic, Fantasia Tarumã for piano and orchestra, commissioned by the Goiás Philharmonic, Suite para cordas, commissioned by the SINOS Program, Concerto a cinco No. 2, commissioned by the Chamber Orchestra of Valdivia (Chile), Cinco poemas de Vinícius de Moraes and Variações FHC, commissioned by the OSESP Foundation, and Abertura Cartagena, commissioned by the Guarulhos Symphony Orchestra.

In February 2023, Cinco Poemas de Vinícius de Moraes was performed by the Seattle Symphony Orchestra at Benaroya Hall. The work Pequeno Concerto para Mafra for harpsichord (or piano) and strings premiered in March 2023, becoming the first work commissioned by the National Palace of Mafra in Portugal since the 19th century. Abertura Cartagena, commissioned by the Guarulhos Symphony Orchestra, premiered in December.

Ripper is the author of the librettos and music for operas that hold a central place in his catalog. Key productions include numerous performances of Domitila since 2000 in its chamber version; Piedade at Vivo Rio Theater (2012), Teatro Colón in Buenos Aires (2017 and 2018), Theatro Municipal de São Paulo (2018), Sala Cecilia Meireles (2018), Theatro Municipal of Rio de Janeiro, and the Amazonas Opera Festival (2023); Onheama, premiered and performed at Teatro Amazonas (2014 and 2015) and at the Terras Sem Sombra Festival (2016) in Portugal; Anjo Negro at the Visual Arts School of Parque Lage (2012) and Teatro Guaíra (2023); O Diletante at Salão Leopoldo Miguez (2014) and Teatro Carlos Gomes in Vitória-ES (2016); Kawah Ijen at Teatro Amazonas (2018); the monodrama Cartas Portuguesas at Sala São Paulo (2020), Gulbenkian Foundation in Lisbon (2020), Sala Minas (2021), and Theatro Municipal of Rio de Janeiro (2022); Domitila in an orchestral version at Centro Cultural Belém in Lisbon (2022); and Candinho at the Krannert Center of the University of Illinois (2023).

João Guilherme Ripper received the São Paulo Association of Art Critics Award in 2000 for Domitila and in 2017 for his overall contribuition as a composer. In 2020, he was honored with the Innovation Award by Concerto Magazine for creating and coordinating the Gestores em Movimento Program, which trains musicians across Brazil in the management of orchestras, theaters, and concert halls.

português


Compositor, professor e gestor cultural, João Guilherme Ripper Graduou-se e obteve o grau de Mestre na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cursou o Doutorado na The Catholic University of America em Washington D.C. Especializou-se em “Économie et Financement de la Culture” na Université Paris-Dauphine, na França, e em regência orquestral com o Maestro Guillermo Scarabino na Argentina. Desde 1988, Ripper é professor da Escola de Música da UFRJ, instituição que dirigiu entre 1999 e 2003. Foi Diretor da Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro entre 2004-2015 e 2019-2023, e Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2015 -2017. É membro da Academia Brasileira de Música, instituição fundada por Villa-Lobos em 1945.

Colabora frequentemente com orquestras, teatros e festivais no Brasil e exterior atuando como compositor residente e dirigindo suas obras. Entre as composições recentes destacam-se Jogos Sinfônicos, encomenda da Filarmônica de Minas, Fantasia Tarumã para piano e orquestra, encomenda da Filarmônica de Goiás, Suite para cordas, encomenda do Programa SINOS, Concerto a cinco nº 2, encomenda da Orquestra de Câmara de Valdivia (Chile), Cinco poemas de Vinícius de Moraes e Variações FHC, encomendadas pela Fundação OSESP, e Abertura Cartagena, encomenda da Orquestra Sinfônica de Guarulhos.

Em fevereiro de 2023, “Cinco poemas de Vinícius de Moraes foi apresentada pela Orquestra Sinfônica de Seattle no Benahoya Hall. O Pequeno Concerto para Mafra para cravo (ou piano) e cordas estreou em março, tornando-se a primeira obra encomendada pelo Palácio Nacional de Mafra de Portugal desde o século XIX. Abertura Cartagena, encomenda da Orquestra Sinfônica de Guarulhos, estreou em dezembro.

Ripper é autor dos libretos e música das óperas que têm importância central em seu catálogo. As principais apresentações incluem as inúmeras produções de Domitila desde 2000 em sua versão de câmara; Piedade no Vivo Rio (2012), Teatro Colón de Buenos Aires (2017 e 2018), Theatro Municipal de São Paulo (2018), Sala Cecília Meireles (2018), Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Festival Amazonas de Ópera (2023); Onheama, estreada e apresentada no Teatro Amazonas (2014 e 2015) e Festival Terras Sem Sombra (2016), em Portugal; Anjo Negro, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2012) e Teatro Guaíra (2023); O Diletante, no Salão Leopoldo Miguez (2014) e Teatro Carlos Gomes de Vitória-ES (2016); Kawah Ijen, no Teatro Amazonas (2018); monodrama Cartas Portuguesas na Sala São Paulo (2020), Fundação Gulbenkian de Lisboa (2020), Sala Minas (2021) e Theatro Municipal do Rio de Janeiro (2022); Domitila em versão com orquestra no Centro Cultural Belém de Lisboa (2022); Candinho, no Krannert Center da Universidade de Illinois (2023).

João Guilherme Ripper recebeu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte em 2000 por Domitila e, em 2017, pelo conjunto de sua obra. Em 2020, recebeu o Prêmio Inovação da Revista Concerto pela criação e coordenação do Programa Gestores em Movimento, que capacita músicos de todo o Brasil para a gestão de orquestras, teatros e salas de concerto. 

español

Compositor, profesor y gestor cultural, João Guilherme Ripper se graduó y obtuvo el grado de Máster en la Universidad Federal de Río de Janeiro. Realizó el Doctorado en The Catholic University of America en Washington D.C. Se especializó en "Économie et Financement de la Culture" en la Université Paris-Dauphine, en Francia, y en dirección orquestal con el Maestro Guillermo Scarabino en Argentina. Desde 1988, Ripper es profesor en la Escuela de Música de la UFRJ, institución que dirigió entre 1999 y 2003. Fue Director de la Sala Cecilia Meireles en Río de Janeiro entre 2004-2015 y 2019-2023, y Presidente de la Fundación Teatro Municipal de Río de Janeiro entre 2015 y 2017. Es miembro de la Academia Brasileña de Música, institución fundada por Villa-Lobos en 1945.

Colabora frecuentemente con orquestas, teatros y festivales en Brasil y en el extranjero, actuando como compositor residente y dirigiendo sus propias obras. Entre sus composiciones recientes destacan Jogos Sinfônicos, encargada por la Filarmónica de Minas Gerais, Fantasia Tarumã para piano y orquesta, encargada por la Filarmónica de Goiás, Suite para cordas, encargada por el Programa SINOS, Concerto a cinco n.º 2, encargada por la Orquesta de Cámara de Valdivia (Chile), Cinco poemas de Vinícius de Moraes y Variações FHC, encargadas por la Fundación OSESP, y Abertura Cartagena, encargada por la Orquesta Sinfónica de Guarulhos.

En febrero de 2023, Cinco poemas de Vinícius de Moraes fue presentada por la Orquesta Sinfónica de Seattle en el Benaroya Hall. El Pequeno Concerto para Mafra para clavecín (o piano) y cuerdas se estrenó en marzo, convirtiéndose en la primera obra encargada por el Palacio Nacional de Mafra en Portugal desde el siglo XIX. Abertura Cartagena, encargada por la Orquesta Sinfónica de Guarulhos, se estrenó en diciembre.

Ripper es autor de los libretos y de la música de óperas que ocupan un lugar central en su catálogo. Sus principales presentaciones incluyen numerosas producciones de Domitila desde el año 2000 en su versión de cámara; Piedade en Vivo Rio (2012), Teatro Colón de Buenos Aires (2017 y 2018), Theatro Municipal de São Paulo (2018), Sala Cecilia Meireles (2018), Theatro Municipal de Río de Janeiro y Festival Amazonas de Ópera (2023); Onheama, estrenada y presentada en el Teatro Amazonas (2014 y 2015) y el Festival Terras Sem Sombra (2016) en Portugal; Anjo Negro en la Escuela de Artes Visuales del Parque Lage (2012) y Teatro Guaíra (2023); O Diletante en el Salón Leopoldo Miguez (2014) y Teatro Carlos Gomes de Vitória-ES (2016); Kawah Ijen en el Teatro Amazonas (2018); el monodrama Cartas Portuguesas en la Sala São Paulo (2020), Fundación Gulbenkian de Lisboa (2020), Sala Minas (2021) y Theatro Municipal de Río de Janeiro (2022); Domitila en versión con orquesta en el Centro Cultural Belém de Lisboa (2022); y Candinho en el Krannert Center de la Universidad de Illinois (2023).

João Guilherme Ripper recibió el Premio de la Asociación Paulista de Críticos de Arte en 2000 por Domitila y, en 2017, por el conjunto de su obra. En 2020, recibió el Premio Innovación de la Revista Concerto por la creación y coordinación del Programa Gestores en Movimiento, que capacita a músicos de todo Brasil en la gestión de orquestas, teatros y salas de concierto.

REVIEWS

Toda esa estructura metafórica fue impulsada y reforzada por la excelente música de Ripper, que se inicia con la exposición de un tema sombrío y largo que enseguida va contorneándose y adquiriendo diversas formas e inflexiones y que sirve de lecho a la entrada de la voz.
Arturo Reverter - 24/9/2024 – Beckmesser (Espanha)

Es también una sorpresa muy agradable encontrar a un excelente compositor poco conocido en nuestro país. La música de Domitila parte de un eclecticismo estilístico muy atractivo, aires populares locales se dan la mano con fragmentos de la tradición clásica europea, sin hacer ascos a momentos puntuales de cierta experimentación. Pero el mérito no está solo en los ingredientes, hay un manejo dramático muy acertado que conduce la narrativa hasta llegar a un final tenso, la despedida de Domitila que obedece la orden de emperador de abandonar Rio de Janeiro para facilitar su nueva boda con Amelia de Leuchtenberg, de sangre real.
Crítica - 23/9/2024 - El País (Espanha)

Ripper no solo es un compositor de calidad, sino que posee el don de la medida escénica, algo que no todos los creadores musicales tienen. El resultado es un espectáculo que camina óptimamente y llega directamente al público gracias también a la calidad del montaje y la labor interpretativa.
Tomás Marco – 23/9/2024 – Revista Scherzo (Espanha)

A importância que a ópera tem na trajetória de Ripper é conhecida. Mas, mesmo quem está familiarizado com suas obras, do monólogo Domitila a peças mais recentes, como Piedade, não terá como não se surpreender com o grau de sofisticação e refinamento que ele atinge na relação com o gênero em Devoção.
A riqueza da orquestração; a expressão única na construção de cada um dos solos, da delicadeza da ária de Mercês ao caráter aventureiro da canção do Tropeiro, passando pelo misto de intimismo e heroísmo na cena em que Feliciano revela seus planos para o santuário; a riqueza melódica das passagens corais; o virtuosismo orquestral da Congada. A lista poderia continuar, mas, mais do que uma soma de momentos, o que se revela é a compreensão da música como teatro e um métier indiscutível, que fica claro, por exemplo, na escrita vocal, que torna o texto cantado em português sempre compreensível e poderia até mesmo dispensar o uso de legendas (pois é, quando se sabe fazer, dá para fazer).

João Luiz Sampaio – 23/7/2024 - Revista Concerto website (Brasil)

En une heure et quarante-cinq minutes, enchaînées sans entracte, le livret narre les principaux épisodes ayant conduit à la tragédie, avec une concision et un sens de la progression dramatique qui tiennent le spectateur en haleine, même s’il ne comprend pas le portugais.
Richard Martet – 9/6/2023 Opéra Magazine (França)

Die Musik von João Guilherme Ripper, die von Otávio Simões mit der Amazonas Filarmônica gefühlvoll dirigiert wird, besticht durch ihr große Harmonie und feine Linienführung sowie ein hohes Maß an emotionaler Färbung, mit der die entsprechende Handlung auf der Bühne interpretativ musikalisch umgesetzt wird. So ergibt sich aus Musik und Handlung eine sehr unmittelbar wirkende Einheit, was nicht zuletzt auch die Spannung der Oper insgesamt erhöht.
Klaus Billand – 23/5/2023 - Online Merker (Alemanha)

Ripper constrói a partitura de Piedade de modo original. Cada cena é aberta por um prelúdio para violão solo, cuja escrita evoca uma sonoridade da época em que a história se passa e, ao mesmo tempo, serve de contraste para a violência que a música muitas vezes carrega. É uma forma de articular o histórico com o individual, marca da dramaturgia musical que o maestro Otávio Simões, à frente da Amazonas Filarmônica, soube recriar de maneira sensível e intensa, particularmente atento aos jogos temáticos que o compositor propõe.
João Luiz Sampaio – 23/5/2023 – Revista Concerto

Nesta montagem em plena Amazônia, a materialização total da concepção de Ripper exibiu uma força visceral, a riqueza do controle das tensões musicais e a caracterização detalhada dos seus três personagens (...)
Márvio dos Anjos – 22/5/2023 - O Globo (Brasil)

Musicalmente hablando sorprende la excelencia de la música de João Guilherme Ripper que acompaña con un entramado moderno de sonoridades perfectamente equilibradas al texto que interpretan los personajes dando vuelo a sus sentimientos con eficacia por medio de arias y dúos perfectamente ensamblados en la trama (…)
Fernando Sans Rivière – 22/5/2023 - Ópera Actual Magazine (Espanha)

I was completely enchanted by João Guilherme Ripper’s touching, witty, sophisticated, and deliciously melodic song cycle based on the poetry of the legendary Vinicius de Moraes.
Thomas May - 9/2/2023 - Memeteria Website (Estados Unidos)

A cidade do Rio tem uma dívida com João Guilherme Ripper. Enquanto foi gestor da Sala Cecília Meireles (de 2004 a 2015) e do Teatro Municipal (de 2015 a 2017), o compositor carioca jamais programou suas obras. Uma ética elogiável, que gerou o efeito colateral de punir o público que busca na ópera mais do que um museu de extravagâncias musicais. A montagem de “Piedade” na Cecília Meireles abate parte deste débito.
Márvio dos Anjos – 1/12/2018 - O Globo (Brasil)

Termina assim, após quase 90 minutos de música, a ópera Piedade, em que o libreto – também escrito por Ripper – reconta, de maneira livre, a história real que levou à morte o jornalista e escritor Euclides da Cunha, autor de Os sertões. E já vou logo dizendo que gostei muito! A ópera tem sólida estrutura dramática e é bem construída. A verve musical de Ripper atravessa as quatro cenas dando coesão a uma linguagem musical diversificada e acessível. A escritura acompanha e potencializa, com muita competência e habilidade, a narrativa, criando passagens de grande refinamento e beleza.
Nelson Kunze – 23/4/2012 – Revista Concerto

Este año han dado una vuelta de tuerca espectacular lanzándose al estreno mundial de la ópera Onheama (Eclipse), del compositor brasileño João Guilherme Ripper, a partir del poema A infância de um guerreiro, de Max Carphentier. Le han echado mucho valor, pero la iniciativa no ha podido tener mejor acogida. En pleno ambiente futbolístico, una ópera popular que indaga en las leyendas amazónicas se ha erigido en el acontecimiento musical de Brasil.
Juan Ángel Vela del Campo – 28/5/2004 - El País (Espanha) 

Avenida Paulista,171 4º Andar
São Paulo, SP, Brazil
01311-000